terça-feira, 5 de março de 2013

16. Miscelânea




Aqui reuni algumas fotos que não entraram nessa história, mas que ficaram bem bacanas.




Tempestade no caminho. Fazia tempo que não via tempo tão fechado!




Meninas da viagem, na noite em Salta.



Flor na pousada em Tilcara.




Na secura do deserto, eu resolvi "aguar" os cactos.



No hotel em Salta, os argentinos traduziram muitas coisas para o inglês. A pessoa deveria tentar aprender um pouco de inglês antes de fazer isso. Por exemplo, traduziram "meio ambiente" como "ambient midway". Deveria ter usado "environment".



No meio da viagem, vimos um lugar onde eles plantam a deliciosa picanha argentina.





Em San Pedro, povo descendo uma duna de sandboard




Enrico e Lorenzo desceram correndo a duna. Lorenzo não teve muito sucesso...





















































15. Viagem de volta, com pit-stop em Salta



No caminho de volta, paramos em Salta por um dia. A cidade foi fundada em 1582 por Hernando de Lerma, cumprindo ordens do vice-rei do Peru, Francisco de Toledo, que queria criar uma escala na rota entre Lima e Buenos Aires. 
Chamada "La Linda", Salta tem vários pontos turísticos, é uma cidade bonita e dizem que nos arredores da cidade existem ainda mais atrações como vinícolas e parques, e o tren a las Nubes (trem das nuvens). Não tivemos tempo de ver nada disso.
Nosso passeio pela cidade começou bem no centro e fomos lentamente percorrendo as "Calles" (ruas) vendo artesanatos, edifícios, o povo. Nossa primeira parada foi na praça 9 de julho. O Julio (um dos botânicos da viagem) aceitou fazer uma montagem fotográfica:



E a gente acabou gostando da brincadeira e fez mais umas montagens fotográficas



A praça é cercada por prédios muito bonitos e que possuem cafés e restaurantes muito agradáveis. Perfeito para tomar uma cerveja Quilmes ou um café e simplesmente olhar o movimento.



Logo depois paramos para admirar e fotografar a catedral de Salta, que também fica nessa praça central. O edifício é recente (1856) e foi construído depois que um terremoto destruiu a catedral anterior. Dedicada à Virgem dos Milagres e feita em estilo barroco, a catedral está ligada a outro edifício que é o palácio onde mora o Arcebispo. A catedral é considerada Monumento Nacional na Argentina.





Continuando nosso passeio passamos pela igreja de São Francisco, um dos mais bonitos edifícios no estilo neoclássico do século XIX da Argentina, com suas paredes vermelhas e fachada única.




 Nas nossas perambulações pela cidade, passamos também pelo convento de São Bernardo. Uma das construções mais antigas da cidade, e foi construído no final do século XIV. Inicialmente era um eremitério, depois um hospital, depois um convento.



Por fim chegamos no teleférico na Plaza San Martin, que leva os turistas ao alto do Cerro (morro) San Bernardo.



A vista do alto mostra a cidade quase toda.


















Não podíamos deixar de comprar lembrancinhas para amigos e parentes. Daí fomos ao mercado central de artesanato. É um belíssimo prédio que inicialmente (século XVI) foi um moinho, depois passou para os jesuítas, depois voltou às mãos dos herdeiros do construtor e muito recentemente (1968) virou um centro de artesanatos. Como muitas construções espanholas, existe um átrio, e as várias salas foram transformadas em lojas.


  









































14. Melhor uma volta bem volteada...




Povo do exército, quando vai ensinar os soldados a se localizar usando mapas e bússolas, tem um ditado: "Melhor uma volta bem volteada que um atalho mal atalhado".

Começando a voltar da nossa viagem, tínhamos que chegar a Salta. Daí o Breno consultou o mapa e veio com uma sugestão brilhante:
"Quando a gente vai de El Carmen para Salta, viu que a gente dá uma grande volta?"



"Achei um caminho reto, que deve ser legal. Passa por áreas rurais, muitas matas, e a gente evita aquela volta."


"Só tem uns caracoles para a gente passar."

Na hora desconfiei: se o GPS mandava ir por um lado, porque ir pelo outro? Mas acabamos indo por esse "caminho reto".

O caminho era tudo, menos reto. Veja o desenho da estrada. O bacana é que de um lado tinha um paredão de pedra. Do outro, precipícios.


O pior é que a estrada era simplesmente a estrada mais estreita que já vi na minha vida. Os argentinos fizeram uma pista simples e depois passaram um risco no meio!!! Resultado: não dava para passar dois carros ao mesmo tempo. Quando vem um carro no sentido contrário, o jeito é colocar as rodas fora do asfalto para o outro poder passar (veja como não tem vegetação do lado da estrada).



E passamos por umas 10 pontes onde só passava um carro mesmo!. Veja como os retrovisores ficam de fora da pista. Um fica já no acostamento e o outro na pista alheia.

 



Prá piorar começou a escurecer, começou a chover forte e tinha uns malditos argentinos andando a 20km/h na nossa frente. Some tudo isso a um motorista maluco que queria inventar um jeito de ultrapassar nessa pista (eu) e que queria andar rápido para sair logo dessa estradinha dos infernos e tem-se uma bela aventura. Chegamos em Salta quase 9 da noite e super cansados.