segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

2. Primeiro dia: De Puerto Iguazu até Resistencia, Argentina



As estradas na Argentina são normalmente muito boas e o pedágio, quando existe, é bem barato. Em compensação, a polícia argentina é sempre um problema. Nunca se sabe quando eles farão uma verificação legal e autentica, e quando eles irão inventar alguma história para conseguir um suborno.
Antes de viajar a gente leu que era preciso levar nos carros:
2 triângulos de emergência
1 mortalha (pano branco do tamanho de um lençol para cobrir óbitos na estrada
1 cambão (peça de metal com engates para rebocar carro)
1 caixa de ferramentas
1 caixa de primeiros socorros
carta verde (seguro internacional)
Só uma vez nos pediram alguma coisa nas várias paradas de fiscalização, e foi a carta verde. O resto nem disseram nada.
Tive que pagar um suborno para um policial porque tinha acabado de sair de um posto de gasolina e tinha esquecido de acender os farois. Ele me disse que eu teria uma multa de 300 litros de combustível e que ficaria com o carro apreendido até o dia seguinte, mas depois sugeriu resolver a coisa ali mesmo e pediu 300 pesos. Acabamos acertando por 100 pesos (cerca de 40 reais).
Outro amigo foi "mordido" porque estava transitando dentro da cidade de Currientes usando GPS!! Segundo o policial,dentro de Currientes é proibido usar GPS. Mas essas "fiscalizações"e "multas"são só para motoristas brasileiros: os argentinos estão sempre com luzes apagadas, usam GPS em todo lugar e nada acontece. Coisas de "noestros hermanos".
Quando se sai da aduana argentina em direção a Posadas pela Ruta 12, já no km 25 existe uma barreira policial.
No km 39 outra, da Gendarmeria Nacional (lembra o exército pelas fardas).
No km 46, outro posto policial.
No km 92, posto de pedágio.
No km 124, posto da polícia, Gendarmeria Nacional.
No km 170 chegamos a Puerto Rico. Muitos brasileiros abastecem ali (o segundo posto de quem está indo). Aceita cartão de crédito e tem uma loja de conveniências. Logo a seguir, uns 2km adiante, existe a churrascaria do Mathias, onde paramos para almoçar.
No km 243 passamos pelas ruínas jesuítas.
No km 258 posto da polícia caminera (polícia rodoviária).
No km 265, pedágio de Santana
No km 290, posto policial. Policia de Missiones.
No km 313, posto policial. Gendarmeria Nacional.
No km 376, pedágio. 6,50 pesos. Na sequência, posto da Gendarmeria Nacional.
No km 405, posto policial.
No km 578, posto Gendarmeria Nacional
No km 599, posto policial.

Chegamos a Currientes umas 18:00h e logo passamos pela ponte sobre o rio Paraná. Do outro lado do rio, Resistência.



Linda a ponte:


Ficamos hospedados no hotel Covadonga (calle Güemes, 200). Nomezinho bem feio, mas o hotel é legalzinho. Honesto, como diria um amigo meu.

Jantamos num restaurante local, que fica longe da rota turística. Restaurante Don Abel. Comida boa e ambiente agradável, apesar de não aceitar cartão. Fica a dica: cuidado com os garçons: o nosso embolsou parte da grana quando fomos pagar a conta e depois quase tivemos uma discussão com o dono. O esquema deles é simples mas eficiente: digamos que a conta fique em 130 pesos. Você entrega 200 pesos, ele embolsa 50 pesos e entrega para o caixa 150 pesos. Daí o caixa faz as contas, e devolve 20 pesos de troco. Quando você vai reclamar, o caixa diz (honestamente) que recebeu 150 pesos e o troco está certo. Você diz (honestamente) que pagou 200 pesos. E o garçom nem está por perto, porque está atendendo mesas com cara de ocupado e honesto.






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